Na quarta-feira, 10 de agosto, o segundo dia do Seminário dos Metalúrgicos do Estado de Goiás debateu temas atuais como a crise econômica no Brasil, novas propostas para o trabalhador em indústrias automobilísticas, as novas tecnologias que podem auxiliar no funcionamento de um sindicato e o custeio sindical. Este último tema foi o mais polêmico e rendeu discussões acaloradas.
A Procuradora Chefe do Ministério Público do Trabalho da 18ª Região de Goiás, Janilda Guimarães, defendeu uma contribuição sindical não-impositiva, o que causou controvérsia entre os sindicalistas presentes. O Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Douglas Alencar, deu continuidade ao debate abordando o tema “Questões Contravertidas do Direito Sindical” e defendeu a contribuição sindical no modelo atual para a manutenção e representatividade das entidades.
Wagner Olveira Borges, do Sindicato dos Cegonheiros de Anápolis, definiu a discussão como produtiva. “É importante vermos as fundamentações de cada lado para evitar conflitos desnecessários, além de os palestrantes terem a oportunidade de conheceram o lado dos sindicalistas”, explicou. O evento será finalizado na quinta-feira, 11 de agosto, com mesa-redonda sobre “Garantias dos Dirigentes Sindicais e Proteção em Face dos Atos Sindicais”.